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4 de ago. de 2009

Desistir, jamais... 14/11/2008



Pedras foram jogadas ao longo do caminho, na tentativa de dificultar a jornada que tínhamos pela frente. Caíamos... Sofríamos... Mas ao final, reerguíamos a cabeça e íamos seguindo nossa intuição! Caneta, papel, anotações e o computador eram nossos aliados das (parcas) horas que nos dedicávamos à árdua e prazerosa tarefa da escrita. As ideias germinavam em nossas mentes, procurando com avidez se fixarem ao papel. O tempo não era suficiente... As horas corriam sem freios... As solicitações caseiras, sempre prioritárias, cortavam como navalhas o encadeamento da trama, em nosso momento de criação. A perseverança sempre nos deu forças para continuarmos o projeto da "Magia do Amuleto", e os "nãos" nunca foram levados em consideração. A conspiração das forças do universo nos impulsionavam, cada vez mais e mais... E a história das índias guerreiras fluía como se houvéssemos a tudo vivenciado: angústias, alegrias, orgulho, medo, coragem... Nos tornamos personagens de nossa própria imaginação! É difícil para quem não escreve, entender todo o processo de construção e reconstrução que cada personagem precisa passar ao longo de páginas e páginas de registros de cada cena. O descrédito de algumas pessoas continuava a nos incomodar, embora a história já estivesse concluída. Entretanto, a nossa certeza nos sinalizava o contrário, afirmando intimamente: sigam... as pedras do caminho lhes ajudarão na solidez de seus sonhos! Palavras soltas ao vento, não têm valor; vale o que está escrito! Vale o que trouxe à tona palavras adormecidas no fundo da sua alma, do seu eu lírico... O livro será editado, sim! A história que nos foi passada será difundida! E os sonhos contidos nas entrelinhas serão realidade, para os leitores que penetrarem na Amazônia encantada de Yana e Rodrigo. A Magia do Amuleto nos apresenta um mundo onde o impossível... jamais teve chance de não existir! A possibilidade do ser ou não ser torna essa trama mágica!

Um comentário:

Queremos conhecer sua opinião :)

A Sacerdotisa Yana e o Capitão Rodrigo

Capa do livro "Herança da Paixão", de Shannon Drake
Minha'lma de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver, pois que tu és já toda a minha vida

Não vejo nada assim, enlouquecida
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser, a mesma história tantas vezes lida

Tudo no mundo é frágil, tudo passa
Quando te digo isso, toda a graça
De tua boca bonita fala em mim, de olhos postos em ti, digo de rastro

Podem voar mundos, mover astros
Que tu és como um deus, princípio e fim."

Florbela Espanca